quarta-feira, 29 de julho de 2009

MAMA ÁFRICA

Já no século XVII o padre Antônio Vieira escreveu "O Brasil tem o corpo na América, mas a alma na África". Se analisarmos bem, considerando a época em que a frase foi escrita, pode-se dizer que as palavras do religioso foram certeiras, afinal, a cultura brasileira africanizou-se. Exemplos? Não Faltam! Capoeira, samba, candomblé, sem falar em relação ao fator alimentar na qual a lista é extensa, a exemplo de azeite de dendê, pimenta malagueta, pratos como feijoada, vatapá, tutu de feijão, acarajé, angu, entre outros que caíram na graça do paladar brazuca.
É óbvio que a nação verde e amarela, o famoso país do futebol, não teria a ginga que tem, as passistas das escolas de samba não dançariam como dançam, alguns religiosos não rezariam como rezam, as pessoas não comeriam o que comem, se não fosse a herança da cultura africana, formada por, segundo a historiografia oficial brasileira, 4,5 milhões de escravos, que cruzaram o Atlântico dentro dos porões dos navios negreiros.
Resolvi fazer esse comentário pertinente a ligação histórica entre o Brasil e o continente africano, pois recentemente, quando comentei sobre o "Projeto Malawi" com um amigo, ele perguntou:
- Por que Malawi?
Respondi mais ou menos no embalo desses argumentos históricos, finalizei dizendo que o Brasil foi uma nação erguida por meio de milhões de braços escravos. Não é à toa que somos um dos maiores países mestiços da circunferência terrestre.
Fiquei contente em observar que o meu amigo entendeu que temos um laço fortíssimo com os povos africanos, e isso já justificaria qualquer tipo de ajuda.

sábado, 25 de julho de 2009

UM RAIO-X DE MALAWI


















Conforme consta no Almanaque Abril de 2009, esse pequeno país sem saída para o mar, localizado no sudeste do continente africano tem os seguintes dados:

Geografia

Área: 118.484 km2

Clima: tropical (maior parte) e tropical de altitude

Capital: Lilongue

População: 14,3 milhões (2008)

Nacionalidade: malauiana

Composição: maraves 58,3% (inclui nianjas, cheuas, tsongas e timbucas), lomues 18,4%, iaôs 13,2%, engonis 6,7%, outros 3,4% (2008).

Governo: Republica presidencialista.

Divisão administrativa: 3 regiões subdivididas em 24 distritos.

Presidente: Bingu wa Mutharika

Partidos: Democrático Progressista (DPP), Frente Democrática Unida (UDF), do Congresso Malawi (MCP).

Economia

Moeda: quacha malauiana

A agricultura é a maior fonte de renda. O país depende da ajuda externa, principalmente da África do Sul, dos Estados Unidos e do Reino Unido.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

INAUGURAÇÃO

Confirmamos a data para nossa dia 12 de agosto/2009
estamos ansiosos para essa dia chegar.
Sabemos que serão grandes as emoções.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Projeto Malawí aposta na educação como criação de um futuro melhor

Região carente em ensino começa a mudar o cenário com inauguração de escola de ensino fundamental, que também terá cursos profissionalizantes.



Durante muito tempo, as crianças moradoras de três aldeias localizadas a cerca de 25km da cidade de Lilongwe, capital de Malawi tinha um enorme problema para chegarem a escola, precisam andar aproximadamente 15km, já que seus pais não possuem carros e nem existe ônibus disponíveis na região.

Mas esse quadro lamentável está com os dias contados, pois entre os dias 25 e 30 deste mês, será inaugurada uma escola com capacidade de atender mais de 1.500 crianças. Essa obra faz parte do Projeto Malawi, cujo objetivo não é somente exercer medidas emergenciais, como doações de bens materiais, mas também oferecer serviços de infraestrutura que possam colocá-lo um dia em uma plataforma de independência sócio-econômica, saindo da situação atual de miséria em que está inserido.

Para o evento inaugural, uma equipe formada por membros e colaboradores do Projeto já garantiram presença no local como o presidente de Malawi, Bingu wa Mutharika, representantes da UNICEF (Fundo das Nações Unidas para a Infância), o presidente do Advanced Growt Center, Dr. Silas Josué de Oliveira, o produtor de vídeo Neo Nassif, entre outros.



Além de atender as crianças, a escola deve oferecer cursos profissionalizantes para os adultos. Os primeiros passos para fazer uma transformação social em Malawi já estão sendo dados, e se traduzem com a realização desse serviço educacional.

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Fábio Bézza